30.3.09

The (Not So) Fragile

Um ano. Oficialmente. Amo-te. =)

Human

God is here

His light is hollow

And He is dead.

God isn’t with us

We’re with him,

Not who we are.

 

Filipe Dumas, 17 de Março de 2009

29.3.09

Marilyn Manson - We're from America

We're from America
A nova música do Marilyn Manson.
O álbum vem daqui a dois mesitos.
Embora não seja como antes, está bastante bom! Surpreendeu-me.

David Bowie - Changes & Space Oddity

"Apeteceu-me". Estou vivo, sim.

25.3.09

Marilyn Manson Em Portugal!

Sim, ele vem cá. 17 de Junho. Coliseu do Porto.

Vem celebrar connosco o novo álbum, High End Of Low.

Mas cá entre nós, prefiro que celebre os clássicos.



19.3.09

Eremita I, II, III e IV

A série de capítulos que ando a escrever, ao longo do tempo, consoante me vem a vontade, tem até agora quatro partes. A partir de dia 3 de Abril devem começar a ser publicados, um de cada vez e quinzenalmente, no jornal da minha escola.
Vou, de vez em quando, organizando-os num só post. Aqui têm:
O próximo... estará para breve?



Actualização: O Eremita será também publicado numa revista de arte chamada Entre.

Aquelas tristes árvores que caíram


Aquelas tristes árvores que caíram
Cansadas e pesadas, p'lo inferno
Do Homem assoladas: traidor, terno,
Donde eternos horrores feros saíram.

Aquelas tristes vidas nada viram,
E, livres de qualquer uma das curas,
Caíram todas vazias; as desventuras
Nelas marcadas só a mim sorriram.

Aquelas tristes vidas não resistiram
Às máquinas egoístas da sua morte.
Choraram este pranto, finda a sorte
E eu sigo (porque agora elas morreram).

São todas preenchidas de um vazio
Negro, perturbador e tão longínquo
Como a Natureza é do Homem.

São todas adornadas deste rio
Que corre violador e tão iníquo
Como a natureza vil deste ser.

Tento assim abrigar-me deste frio
Que não conhece beiras nem fronteiras:
Segue matando até ao seu final.

Filipe Dumas, 25 de Fevereiro - 19 de Março de 2009

12.3.09

Reptile (NIN)



She spreads herself wide open to let the insects in
She leaves a trail of honey to show me where she's been
She has the blood of reptile just underneath her skin
Seeds from a thousand others drip down from within

Oh my beautiful liar
Oh my precious whore
My disease, my infection
I am so impure

Devils speak of the way in which she'll manifest
Angels bleed from the tainted touch of my caress Need to contaminate to alleviate this loneliness
I now know the depths I reach are limitless

Oh my beautiful liar
Oh my precious whore
My disease, my infection
I am so impure

Mas que raio... quer isto dizer?!

9.3.09

The Average Man


"Porque é que só fazes coisas sinistras?!"

"Eu? Eu não fiz nada. Eu só desenhei o que vejo."

The Invisible

I keep the stained glass of water

That’s fallen down to the floor.

I keep the black robes wasted away

And the flies spit out by the celebrities.

I watch you drink the juice of the television

Swallowing the hollowness.

I look beyond the edge of the paper

And the loud song you hate.

I keep the fear of the new world

And sexual desire that you hide.

I am salvation and destruction

And I’m invisible to you.

Eremita: Utopia


   A sua respiração ecoava um silêncio sonoro na escuridão iluminada de esperança. De olhos bem abertos, entregues ao ar estático do quarto vestido de breu, sentia o vazio presente nos metros circundantes. A saudade arrastava-se, aumentando à medida que percorria, a passos de duende, pelo interior da sua pele. Uma comichão seca, persistente, que parecia vir da sua essência. Saudade. Uma fome que seria saciada brevemente.
   Levantou-se pouco depois do acordar do Sol. A luz ainda era fraca, cinzenta, deixando a casa de um tom triste e alegre. A ânsia que o picava há dias agora explodira, gritando ao seu corpo “despacha-te!”. Comeu apressadamente e vestiu-se de forma indecisa mas desinteressada.
   Não estava satisfeito com o facto de ter de sair da sua calma. Teria de voltar a ver aqueles porcos descontrolados cuja mente cega os levara à sua realidade estagnada. Abençoados pelos anjos da mentira, viviam escravos da pseudo-felicidade que lhes fora entregue em troca de números.
   Mas o sentimento era demasiado ardente para resistir. A ânsia dominava-o.
   Saiu para enfrentar a afronta à existência humana, para trazer consigo a pérola do seu desejo. O sentimento que lhe interessava. Ao percorrer as planícies nuas e honestas tentou respirar a substância pura que o permitia sobreviver. As planícies da Natureza. Planas, nem sorrindo nem chorando, nem ausentes nem cruéis. Contrastavam com as planícies preenchidas por embalagens. Sedutoras, perversas, dúbias e vazias. A perfeição vazia. A morte de Deus materializada. O Inferno bíblico mascarado. Se gritarmos, ouvimos apenas o nosso eco, assustado, descrevendo o vazio. Vazio. Um tudo vazio.
   Ao chegar ao seu meio-destino viu o negro brilhar. Brilhava intensamente um nada poderoso. Mas, no meio de tanto negro, algo captava a sua atenção. Ela.
   Uniram-se num beijo bruto, delicado, precioso, explosivo, libertador, gritante. Ensurdecia todos os seus sentidos. Nada ouvia. Nada via. Nada cheirava. Apenas a textura e o sabor reluzente e impossível dos lábios dela. Respiraram um abraço, abrigando-se do fedor pútrido que os rodeava.
   Deixaram o antro comum que crescia como praga, chegando ainda a tempo de verem o pôr-do-sol puro e simples.
   Caiu a noite, atraindo os corpos de ambos um para o outro.

Filipe Dumas, 7 de Março de 2009

1.3.09

Vampire

There is no god up my sleeve.

 

There is only you and me.

 

And it feels like everything.

 

Scars for a minute.

Passion gods of flesh.

 

Crash and find yourself.

 

How does it feel?

 

I’ll be there for you.

Give It

They’re selling plastic and we’re eating it.

I’m cutting open my body and reading it for you.

I’m dissecting my world and giving it to you.

There is nothing wrong with blood.

There is no danger in killing myself.

There’s no pain in this happiness.

Happiness in chains.

 

Happiness in chains.

 

 

Happiness in chains.

 

 

 

Happiness in chains.