30.3.08

Esplendor Nascente

Não sou cabal de tanto esplendor,
Não mereço quem eu amo com ardor,
Não temo a minha, mas a tua dor,
Pois minha existe se não tenho o teu amor…

Um raio de luz do Sol rebenta-me
Do peito, onde se encontra o meu coração,
Que a ti te entrego, com toda a minha luz…
Perenes palavras perpetuam o sentimento
Do qual não me sinto honroso, basta-me
Um olhar simples, mas tu envia-lo com paixão,
Que me amornece a alma, fá-la subir à cruz…

Não me farto, não me canso nem descanso
De tentar expressar aquilo que sinto,
Apesar de não o conseguir fazer,
Ultrapassa-me a todo o vivo momento!
Este poema que por versos entranço
Mostra o sangue que me corre tinto,
Misterioso, transcendente ao meu saber.

Que privilégio é este que me ofereces?
Num tão rápido repente ouves-me as preces,
Não concedidas por outros, assim não apareces…
Mas mesmo longe, sempre me aqueces!

10 de Dezembro de 2007
Filipe Dumas

Luís Cunha da Silva Ilaco



Luís Cunha da Silva Ilaco!

Com gosto e com amor dás uma forma bela
A jovens cavaleiros, ensinas uma linda arte,
Respeito, união, amor, e tudo o que de bom
Se pode aprender com um cavalo, sobr'a sela,
Sabores de um sentimento que não se parte,
Brisas oferecidas pelo galope, agradável som,
A velocidade, o voo, a felicidade que há nela,
Antes escondida pelos feros filhos de Marte,
Que nela não viam o nosso apaixonado dom!

Este orgulho que por ti sinto perdura,
Não mais pequeno que o do patriota pelo país,
Perdura, ecoa pela minha alma, torna-a pura,
Dá cor às flores, folhas, ramos, tronco e raiz,
Dilata-me o sorriso que se estende ao horizonte!

Perto de ti não receio o baço e incerto futuro,
Não existe ameaça que me abale ou quedas
Que me assustem, não temo o chão cruel e duro,
Tudo se aviva com novos cantos e cores ledas,
Já não importa a arena, mas que seja de fronte!

Apareces-me nos sonhos para me confortares
Da realidade às vezes cruel, num amigo abraço,
Ajudas-me, ouves-me, falas sem te cansares,
Tornas tudo na minha vida muito menos baço,
Dás força aos meus dias e outro sentido a chorar,
Um sentido feliz, iluminado pelo mais elementar
Dos prazeres, o mais complexo, que tanto no passo
Como no galope me oferece liberdade, sem nunca parar!

06/12/2007

Para ti, meu grande amigo.

Aulinhaaaas!

Começou aquilo por que todos os alunos tanto ansiavam. Os momentos mágicos em que pisamos o chão da nossa escola, dando-nos o sentimento de segurança e de ter um lar retornam em força para aquecer os corações inocentes de todas as crianças. Quem é que não gosta de chegar à sala com um sorriso espetado na cara, cumprimentar o professor e sentar-se em silêncio, ouvindo o que o tutor tem para dizer? Quem é que não adora os aromas que se espalham pela cantina dando a notícia de que deliciosos cozinhados nos esperam (no meu caso cheira a comida desde as 11h30, estamos mesmo em cima da m***a da cantina)? Por isso vamos enfrentar mais um período (infelizmente, o último; era tão bom se não houvesse férias - nem fins-de-semana!), levando para a escola toda a alegria que ela nos dá quando inunda os nossos pensamentos.

Bom 3º período!

27.3.08

I need...


_________________I need your heart
______________________I need your soul
_______________I need your body
____________________I need your lips
______________________I need your kiss
__________________I need your words
_____________________I need your love
________________I need your eyes
______________I need your sex
_________________I need your heat
______________I need your voice
__________________I need your touch
______________I need your presence
_____________________I need your will
_______________I need your happiness
__________________I need you

A Definição Que Dou Ao Cavalo

Alguns sinónimos que dou ao cavalo são elegância, força, beleza, luta, emoção, sentimento, velocidade, altivez, inteligência, expressão, lucidez, respeito, carinho, Natureza, comunicação, vida, contacto, sentido, futuro, união, concentração, objectivo, destreza, habilidade, flexibilidade, agilidade, paixão, amor, perfeição, liberdade, felicidade.

26.3.08

Trovão!


Este surreal e anormal adjectivo
Que voa para lá do nosso sentido,
Que anui a um bom paladar vivo,
Que mais que perfeito torna tudo,

Acompanha este altivo ser singular,
Pois este é o único dele merecido,
Sempre disposto à minha vida salvar,
Servindo à minha alma de escudo.

Numa vida onde tudo é tão plúmbeo
Sua imagem torna o mundo argênteo,
Escondida nas negras, lúgubres rotinas
A promanação abre-me as cortinas...

Verdade


Anda, por estas palavras, à minha mente,
Muito tenho para te dizer honestamente,
Oásis do pensamento nasce livremente!


Tenho agora de dizer que não penso; sinto-o!
E agora preciso de deixar isto explodir!




Filipe Dumas, Dezembro de 2007

Momento de insanidade. =D


SCREEEEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAM!
Slowly burning in his voice, in pleasure....

Folha De Papel

Sabe bem escrever e libertar emoções, sentimentos, pensamentos e ideias. Sabe bem fazer arte. Transformar algo abstracto, existente apenas na forma de pensamento em algo sólido, marcado pela tinta no papel, para depois ser novamente transformado em ideias, pensamentos, sentimentos e emoções.
Aqui, numa simples folha de papel, tudo é possível. No “mundo real”, como lhe chamam, não podemos dizer, fazer, observar, querer, comentar, descrever, mostrar e poder aquilo desejamos. Na folha de papel os limites são apenas o tamanho dela.
Ainda em crianças nos pedem textos sobre o mundo. Fazem mal. Deviam pedir textos sobre o Mundo. Aquele que nos rodeia, que amamos, que desejamos… Que nos oferece a liberdade que uma folha de papel também nos dá. O Mundo não é o mundo. A diferença que há entre os dois para além do “M” maiúsculo e do “m” minúsculo é precisamente aquela que quisermos. Qualquer coisa. Existe sempre. Pode ser ou não real.
Folha de papel. Talvez a maior invenção que o Homem tenha produzido. O que tem de mal? Sim, as arvores destruídas no processo. Aquelas que são eternizadas, consolidam ideias, expressam sentimentos, gritam uma mensagem ao mundo, unem dois amores por um poema, fazem a paz por um tratado, alegram por jogos, embelezam por desenhos e pinturas…
Deixo aqui um pedaço do meu Mundo nesta folha de papel, para que todos possam ler e desperdiçar minutos da vossa vida ou aproveitar para alguma coisa. Seja como for, deixo-vos, aos ignorantes e aos sábios, aos interessados e aos desinteressados, um pouco do meu pequeno Mundo…



Filipe Dumas, 14 de Novembro de 2007

Uma espécie de introdução, ou apresentação, ou algo do género que inicie as postagens deste mísero blog.


Bom, este é o meu primeiro blog, mas não o meu primeiro cantinho na Internet. Já tive dois ou três sites. Nada de especial, um sobre Star Wars (quando era um pseudo-nerd viciado nas Triologias) e outro sobre cavalos e literatura.
Agoraaaaa... Não estou à espera de muitos visitantes ao blog, por isso vou dispensar apresentações. Apenas vou aqui publicar uns poemas e mais umas cenas triviais ue não devem ser do interesse de 99,999999% das pessoas. Mas pronto, só mesmo pela diversão de publicar algo na Internet, que é o que está na moda... Ok, é melhor calar-me.
Adeus, indivíduos e raras pessoas que navegam por aí! E não percam o próximo post, porque nós... eu, também não! (é suposto rirem-se)