31.12.09
30.12.09
o nirvana somos nós
abandonos constantes. esta letargia mental e física cansa-me. refugio-me em pixeis vazios. tudo o que quero é interromper este intervalo e voltar a viver contigo. deitar-me, encostado a ti. olhos contra olhos. mãos como ímanes, as minhas agarradas às tuas. quero que aquele sorriso perene e invencível expluda. e assim o nirvana somos nós.
saudades. saudades, meu amor.
29.12.09
26.12.09
24.12.09
23.12.09
e agora vestes-te de inverno
repito-te sonoridades extremas recônditas no meu coração, em silêncio. agora ouve. agora escuta bem. ouves o sangue suplicar por ti? ouves?
ouve-o beijar-te como se estivesses dentro dele. e ouve-o apodrecer sem ti.
20.12.09
passeio fúnebre
estas mutilações mentais, que se arrastam, (em tom de passeio fúnebre) ardem em minha alma. porque te mutilas? porque te destróis? porque te corróis? porque te deixas prender aos condenados, que de ti não são merecedores? porque te prendes?...
15/12/2009
respiração que se vê
o desabrochar da lentidão destas tardes cinzentas e geladas apontou-me para a arte. foi quando os poemas se sustiveram como gotas de chuva paradas no ar. foi quando o sol me atravessou sem sequer existir. foi então que os lábios gelados murmuraram aquele segredo que não o é. e o gelo quebrou-se - das suas fendas brotaram cantos e melodias. as imagens escaparam da língua e fotografaram-se. delicada, em toda a sua história e presença, a vida cintilou.
15/12/2009
17.12.09
perfil de uma voz triste
costumavas acordar-me o passado. hoje, a tua voz triste deslumbrou-me. preocupou-me. que cinzento estranho. que cinzento horrível. as tuas lágrimas invisíveis electrificaram-me. desenhas-me novas chamas e soas-me a futuro, pela primeira vez.
editei uma foto que não é minha.
desculpa não ter pedido autorização para a usar.
16.12.09
pontos desassinalados
giram murmúrios em órbitas frenéticas em torno dos meus olhos vigilantes. deles despontam facas masoquistas. quem és? coelho apressado. não passas de vulto sensual. desaparece.
casa sem portas
encalacrei-me em teus lábios. uma espiral de sabores e dissabores, um convento na colina da paixão. crescem-me ramos das mãos, a pele escureceu e afeiçoei-me à terra com demasiadas raízes. enterrei-me. os olhos respiraram-te uma última vez. que tenebrosa despedida.
não és tu que me queres?
pertenço-te, terra. que me torne verde e pesado, que me vista de pele de carvalho em vez da minha, que me abracem estes beijos morticínios.
filhos de carapaça negra – são sexo e são deus. ah, que convento fátuo de galantismo e faustosidade negra. estas carapaças, estes olhos que reluzem do escuro, que se passeiam…
divago.
divagações existenciais.
sou morto de paixão. são as minhas raízes na lama. fiz uma casa sem portas – que tenebrosa despedida. o ar é a morte.
não és tu que me queres?
pertenço-te, terra. que me torne verde e pesado, que me vista de pele de carvalho em vez da minha, que me abracem estes beijos morticínios.
filhos de carapaça negra – são sexo e são deus. ah, que convento fátuo de galantismo e faustosidade negra. estas carapaças, estes olhos que reluzem do escuro, que se passeiam…
divago.
divagações existenciais.
sou morto de paixão. são as minhas raízes na lama. fiz uma casa sem portas – que tenebrosa despedida. o ar é a morte.
15.12.09
You And Whose Army? - Radiohead
Nada é mais música que isto.
Come on, come on
You think you drive me crazy, well
Come on, come on
You think you drive me crazy, well
Come on, come on
You and whose army?
You and your cronies
You and your cronies
Come on, come on
Holy Roman empire
Holy Roman empire
Come on if you think
You can take us on
You and whose army?
You and your cronies
You forget so easily
We ride tonight
Ghost horses
We ride tonight
Ghost horses
Oh, so sad
You can take us on
You and whose army?
You and your cronies
You forget so easily
We ride tonight
Ghost horses
We ride tonight
Ghost horses
Oh, so sad
pneus
(somos) pneus que viajam sozinhos sobre campos (de batalha) pacíficos, que os olham indiferentes. (somos) vazios. intensos e desprotegidos. (somos) como mercúrio abatido. (somos) crateras de nós próprios, inférteis e cinzas. isto vai dar algum trabalho. a vida é um rascunho.
14/12/2009
14.12.09
10.12.09
7.12.09
1.12.09
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