19.9.09

Derrame-se o Sangue!

Derrame-se o sangue e solte-se
O negro sobre a vida amaldiçoada!
Atire-se este demónio dos demónios
Ao inferno dos infernos nascido
Deste ódio que veio do amor...

Que caia sobre o desgraçado
Mil vezes o sofrimento causado!
A pureza arrancada crua e cega,
A vida impiedosamente ceifada,
O amor rasgado de repente...

(mas é eterno)


Filipe Dumas, algures na primeira metade de 2009.

3 comentários:

Anónimo disse...

... quando o amor é rasgado assim, dói muuito, ainda que seja eternamente eterno... Bjs, Lina

ta bonito Flip, muito bonito, mais uma vez mostraste como consegues por no papel os sentimentos ;)

Maria disse...

Está lindo o poema... Adorei.
"O amor rasgado de repente..."... gostei da frase.

Beijinhos :D

cati disse...

está lindo