13.5.10

i
- Adeus. (espero)
- morri no sopro dos teus lábios. os dedos não largaram os cabelos no desespero de que o mundo não se perdesse no nada. quero que morras em mim. o ruído tem de parar. a tua mordaz existência dentro de mim é como ácido que come lentamente o meu interior, deliciando-se a cada milímetro.

ii
estamos a morrer num sufoco silente,
dilacerados pela rotina e pela carne,
de mãos em volta do nosso pescoço
parados rastejamos para a morte.

- morreste. desta morte não nascerá fénix. destas débeis cinzas já não extraio cristais & todos os violinos têm dores de cabeça.

6 comentários:

x disse...

silente é um par de estalos na tua cara, tendo em conta qe nem sabias da existência da palavra. don't u dare.

filipe dumas disse...

só porque não conhecia a palavra e tu ma deste a conhecer não a posso usar? ._.

cati disse...

adoro-te.

Anónimo disse...

Um Blogue cheio de arte!
Fascinante =)

filipe dumas disse...

obrigado :3

Anónimo disse...

pawned