30.5.10
25.5.10
ritmo do infinito
abstracção crescente das palavras
abstrac??o crescente das palavras
abst?ac??o c?escente das palav?as
a??t?a???o ??e??ente das ?ala??as
a????a???o ??e??e??e ?a? ?a?a??a?
a a o e e e a a a a
13.5.10
- Adeus. (espero)
- morri no sopro dos teus lábios. os dedos não largaram os cabelos no desespero de que o mundo não se perdesse no nada. quero que morras em mim. o ruído tem de parar. a tua mordaz existência dentro de mim é como ácido que come lentamente o meu interior, deliciando-se a cada milímetro.
ii
estamos a morrer num sufoco silente,
dilacerados pela rotina e pela carne,
de mãos em volta do nosso pescoço
parados rastejamos para a morte.
- morreste. desta morte não nascerá fénix. destas débeis cinzas já não extraio cristais & todos os violinos têm dores de cabeça.
9.5.10
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