7.2.10

não me desafies (que eu posso perder)




é então que me chateio, rodopio no ar estas filosofias de merda e atiro-as contra o chão. se as flores de jasmim me brotam dos olhos para ver o mundo, por que haveria de vomitar estes versos feitos de lama? os monstros não saem da sarjeta das ruas à noite para nos virem bater às portas. estão nos punhais que todas as bocas e olhos empunham a medo. não me lixes. a sério, sabes que as canetas caem ao chão quando as largamos. as flores costumam fechar-se à noite, mas tu sabes que as minhas nunca fecham. perduram na noite infinita, por ti. mesmo com os luxos que bordas na minha pele. sabes que me magoam. temo despedaçar o quebra-cabeças ao dizer-te interjeições inúteis. mas as peças são fortes e eu esqueço-me disto. por isso é que hoje te contei esta história.

2 comentários:

x disse...

foda-se. nunca tinha gostado tanto de nada. teu, pelo menos <3
meu Flip

filipe dumas disse...

acalma o pipi que eu tenho dona, tá? (: