13.9.09

Memórias Douradas

Caminhei um pouco acima para ver
As memórias da altura mais pura,
Mergulhei na saudade que não cura
Para estas emoções ver renascer.

Senti o teu abraço florescer,
Senti a calma como pedra dura,
De um doce que me dá tontura
E me faz esta mágoa falecer.

Esta felicidade desbravada
Que me percorre o sangue quente e vivo,
Deixada por sorrisos, cimentada,

As incertezas de amor que aqui revivo,
Toda a graça da vossa boa vontade
Na minha angústia têm efeito nocivo.


Filipe Dumas, Outubro de 2008

4 comentários:

caroline disse...

palavras para quê? está lindíssimo filipe das couves :)

Anónimo disse...

Ola Flip
Este teu poema está lindo e diz-me tanto, que nem imaginas.Nem tenho mais palavras, apenas estes versos que "são meus"! Obrigada
beijinhos ;*

"corre-me ainda nas veias
o quente da pedra dura,
q me estrangula as manhãs...
o dia enche de rio os meus olhos,
e à noite, à noite...
beijo a tua iluminada ternura..."

Unknown disse...

Teixeira de Pascoaes (o filósofo da Saudade) ia gostar deste...
Eu também!!

Maria disse...

Estou encantada com os teus poemas Flip. *.* mwahah