De brumas nocturnas cresce o olhar
(É negra para outros a paixão de chorar).
Neste grito de escândalo e pânico,
Que ama este amor vulcânico,
Arrasta-se o olhar pelas maldições
Escondidas em escuras canções.
Vi o morto falar de musas
– Cadavéricas verdades que usas –
E num rodopio antigo de emoções
Desmancham-se agonias e corações:
A história da besta que viu a luz,
Um ser perfeito destrói a cruz.
21 de Abril de 2009
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