30.10.08

A Senhora Rubrica II

Uma figura icónica no mundo da música, visto como o lado negro de tudo o que há no humano. Um artista não reconhecido por muitos, reconhecido de forma errada por outros tantos e reconhecido por alguns. Estou a falar do Marilyn Manson, visto pela sociedade como um cantor que espalha os ideais da droga, do ódio, do satanismo, da depressão, da violência, do sexo e do suicídio. Mas na realidade não é bem assim.
Apenas porque uma palavra está numa canção, não quer dizer que essa música a promova. A poesia aplicada à música, para quem não sabe, também contém metáforas e palavras que vêm antes e depois daquela que está em questão. Ora, se formos ler com atenção uma música deste senhor polémico, vemos que não há nenhuma mensagem socialmente incorrecta.  O uso de palavras obscenas é necessário, por vezes, para dar uma expressividade de revolta, de força. Dizem que fala de suicídio e depressão por conter palavras relacionadas com isso. Mas se tomarmos atenção à música toda, vemos que é sobre ultrapassar esses sentimentos.
O que Marilyn Manson tenta dizer nas suas músicas, tantas vezes mal interpretadas, é para olharmos para a sociedade e questionarmos. Questionarmos, filosofarmos. Ele está a dizer "pensa, sê tu mesmo, não aquilo que te dizem para ser". 
Finalmente, recomendo as seguintes músicas: Lunchbox, Disposable Teens, The Nobodies e Great Big White World, que falam das ideias que referi.

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